Escoliose
Escoliose é uma condição em que a coluna vertebral apresenta uma curvatura anormal, formando um "C" ou "S" quando vista de trás. Isso pode causar desníveis nos ombros ou quadris, dor nas costas e, em casos graves, problemas respiratórios. A escoliose pode ser congênita, idiopática (sem causa conhecida) ou resultante de outras condições, como paralisia cerebral.
O plano terapeutico para tratar escoliose é de 6 a 12 meses com sessões semanalmente e/ou duas vezes por mês.
A escoliose é uma condição em que a coluna vertebral se curva lateralmente, resultando em uma postura assimétrica. Embora a escoliose seja frequentemente associada a fatores estruturais, mecânicos e genéticos, o desequilíbrio bioquímico também pode desempenhar um papel indireto na progressão da escoliose e na resposta do corpo à condição. Aqui estão algumas maneiras pelas quais o desequilíbrio bioquímico pode estar relacionado à escoliose:
1. Inflamação e Estresse Oxidativo
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Inflamação Crônica:
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A inflamação crônica pode afetar a saúde dos tecidos musculares e ósseos, contribuindo para a degeneração e deformidade da coluna vertebral.
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Citocinas inflamatórias podem alterar o ambiente bioquímico ao redor da coluna vertebral, potencialmente influenciando a progressão da escoliose.
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Estresse Oxidativo:
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O estresse oxidativo pode danificar as células ósseas e os tecidos conectivos, contribuindo para a fragilidade óssea e a instabilidade da coluna vertebral.
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2. Metabolismo Ósseo e Mineralização
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Deficiências Nutricionais:
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Deficiências em cálcio, vitamina D e outros minerais essenciais podem afetar a densidade e a força óssea, exacerbando a curvatura da coluna vertebral.
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A vitamina D, em particular, é crucial para a absorção de cálcio e a mineralização óssea adequada. Baixos níveis de vitamina D podem comprometer a saúde óssea.
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3. Equilíbrio Hormonal
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Hormônios de Crescimento:
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Desequilíbrios nos hormônios de crescimento, como a somatotropina, podem afetar o crescimento e o desenvolvimento ósseo, influenciando a progressão da escoliose.
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Hormônios Sexuais:
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Hormônios sexuais, como estrogênio e testosterona, desempenham um papel no desenvolvimento ósseo. Flutuações hormonais durante a puberdade podem influenciar a progressão da escoliose, especialmente em meninas.
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4. Neurotransmissores e Função Neuromuscular
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Desregulação Neuromuscular:
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Neurotransmissores como a serotonina e a dopamina influenciam a função muscular e o tônus. Desequilíbrios nesses neurotransmissores podem afetar a postura e o alinhamento da coluna vertebral.
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A função neuromuscular alterada pode contribuir para o desenvolvimento de padrões de movimento assimétricos, exacerbando a curvatura escoliótica.
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5. Saúde Intestinal e Microbiota
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Microbiota Intestinal:
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Uma microbiota intestinal desequilibrada pode levar a inflamação sistêmica e estresse oxidativo, afetando a saúde óssea e muscular.
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A disbiose intestinal pode influenciar a absorção de nutrientes essenciais para a saúde óssea.
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A escoliose em adolescentes, frequentemente chamada de escoliose idiopática do adolescente, é a forma mais comum de escoliose e geralmente ocorre durante o período de crescimento rápido na puberdade. Aqui estão detalhes importantes sobre essa condição:
Causas e Fatores de Risco
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Idiopática: A causa exata da escoliose idiopática do adolescente é desconhecida, mas acredita-se que fatores genéticos possam desempenhar um papel.
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Fatores Genéticos: Histórico familiar de escoliose pode aumentar o risco.
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Crescimento Rápido: O período de crescimento acelerado durante a puberdade é um momento crítico para o desenvolvimento da escoliose.
Sinais e Sintomas
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Desigualdade nos Ombros: Um ombro pode estar mais alto que o outro.
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Desigualdade na Cintura: A cintura pode parecer desigual.
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Desvio da Coluna: A coluna pode parecer curvada para um lado.
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Protuberância nas Costas: Uma parte das costas pode parecer mais proeminente quando o adolescente se inclina para a frente.
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Problemas com a Postura: Pode haver dificuldades para manter uma postura ereta.