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Dor: Equilíbrio Físico Emocional

A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a dano tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tal dano. Pode ser aguda, de curta duração, ou crônica, persistindo por mais de três meses. A dor serve como um mecanismo de proteção, alertando o corpo para possíveis lesões.

O desequilíbrio bioquímico no corpo pode ter um impacto significativo tanto na dor aguda quanto na dor crônica. A dor é um mecanismo complexo que envolve vários sistemas, incluindo o sistema nervoso central e periférico, o sistema imunológico e o sistema endócrino. Aqui estão algumas maneiras pelas quais o desequilíbrio bioquímico pode influenciar a dor:

Neurotransmissores e Dor

  1. Serotonina:

    • A serotonina desempenha um papel crucial na modulação da dor. Baixos níveis de serotonina estão associados a uma maior percepção da dor e a condições como enxaqueca e fibromialgia.

    • Medicamentos que aumentam os níveis de serotonina, como os antidepressivos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), são frequentemente usados no tratamento da dor crônica.

  2. Dopamina:

    • A dopamina influencia a sensação de prazer e recompensa, mas também está envolvida na modulação da dor. Desequilíbrios nos níveis de dopamina podem afetar a percepção da dor e estão associados a condições como a síndrome das pernas inquietas.

  3. GABA (Ácido Gama-Aminobutírico):

    • O GABA é um neurotransmissor inibitório que reduz a excitabilidade neuronal. Baixos níveis de GABA podem levar a uma maior percepção da dor e a condições como a ansiedade e a dor crônica.

  4. Glutamato:

    • O glutamato é um neurotransmissor excitador que está envolvido na transmissão de sinais de dor. Níveis elevados de glutamato podem contribuir para a sensibilização central, uma condição na qual o sistema nervoso se torna excessivamente sensível à dor.

Inflamação e Estresse Oxidativo

  1. Citocinas Inflamatórias:

    • As citocinas, como o TNF-alfa, a IL-1 e a IL-6, são mediadores da inflamação que podem aumentar a sensibilidade à dor. A inflamação crônica pode levar à dor persistente e está associada a várias condições dolorosas, como artrite reumatoide e dor neuropática.

  2. Estresse Oxidativo:

    • O estresse oxidativo pode danificar células e tecidos, contribuindo para a inflamação e a dor crônica. Antioxidantes como as vitaminas C e E podem ajudar a neutralizar os radicais livres e reduzir o estresse oxidativo.

Hormônios e Dor

  1. Cortisol:

    • O cortisol, o hormônio do estresse, tem um papel complexo na modulação da dor. Níveis cronicamente elevados de cortisol podem levar à sensibilização à dor e a condições como a síndrome da fadiga crônica.

  2. Hormônios Sexuais:

    • Hormônios como o estrogênio e a testosterona também influenciam a percepção da dor. Por exemplo, variações nos níveis de estrogênio durante o ciclo menstrual podem afetar a intensidade da dor em mulheres.

Fatores Nutricionais

  1. Deficiências de Nutrientes:

    • Deficiências em vitaminas e minerais, como magnésio, vitamina D, e vitaminas do complexo B, podem afetar a função neuromuscular e aumentar a sensibilidade à dor.

Saúde Intestinal e Dor

  1. Microbiota Intestinal:

    • A disbiose, ou desequilíbrio na microbiota intestinal, pode levar à inflamação sistêmica e aumentar a sensibilidade à dor. A saúde intestinal está intimamente ligada ao sistema imunológico e à modulação da dor.

A dor é uma experiência complexa e multifacetada que pode ser influenciada por fatores físicos, emocionais e psicológicos. Aqui estão alguns detalhes importantes sobre a dor:

Tipos de Dor

  1. Dor Aguda:

    • Curta duração, geralmente menos de três meses.

    • Associada a lesões ou condições temporárias, como cortes, fraturas ou cirurgias.

    • Normalmente desaparece à medida que a lesão cicatriza.

  2. Dor Crônica:

    • Persiste por mais de três meses.

    • Pode continuar mesmo após a lesão inicial ter cicatrizado.

    • Associada a condições crônicas, como artrite, fibromialgia ou dor nas costas.

  3. Dor Nociceptiva:

    • Causada por dano aos tecidos corporais.

    • Subdividida em somática (afeta pele, músculos, ossos) e visceral (afeta órgãos internos).

  4. Dor Neuropática:

    • Resulta de dano ou disfunção no sistema nervoso.

    • Pode ser causada por condições como diabetes, neuralgia pós-herpética ou lesões na medula espinhal.

Mecanismos da Dor

  1. Transdução:

    • Os nociceptores (receptores de dor) detectam estímulos prejudiciais e convertem esses estímulos em sinais elétricos.

  2. Transmissão:

    • Os sinais elétricos são transmitidos através das fibras nervosas até a medula espinhal e, eventualmente, ao cérebro.

  3. Percepção:

    • O cérebro interpreta esses sinais como dor, modulando a intensidade e a localização.

  4. Modulação:

    • O sistema nervoso pode amplificar ou diminuir a sensação de dor através de processos internos, como a liberação de endorfinas.

Fatores que Influenciam a Dor

  • Biológicos: Genética, tipo e extensão da lesão, estado de saúde geral.

  • Psicológicos: Ansiedade, depressão, estresse, expectativas e experiências passadas.

  • Sociais: Suporte social, ambiente de trabalho, relações familiares.

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